‘1001 Albums You Must Hear Before You Die’ (1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer), é um livro de referência musical editado por Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone e que escreve para a Time Out e Vogue. Originalmente publicado em 2005, o livro é constituído por uma lista de 1001 discos lançados entre 1955 e 2008, escolhidos por críticos, divididos por décadas e organizados em ordem cronológica. O livro foi revisto em 2007, 2008 e 2009, para incluir álbuns recentes. Todos são analisados conforme a importância na época, impacto sobre o público e vendagem. Os brasileiros indicados são analisados por Andrew Gilbert, especialista em música brasileira. Os 1001 discos não são unanimidade e o ‘porque’ de uns estarem no livro e outros não, são perguntas inevitáveis, há muita porcaria e muitos esquecidos.

*** Agradeço ao amigo Feijó pela dica e incentivo.

0045.dusty springfield | a girl called dusty (1964)

a girl called dusty (1964)

‘A Girl Called Dusty’ é o álbum de estréia de Dusty Springfield onde foram incluídas na sua maioria covers de suas canções favoritas de outros artistas. O álbum alcançou a posição 6 no Reino Unido em Maio de 1964 e a turnê para divulgação do álbum que Dusty fazia pela África do Sul foi interrompida, depois que ela se apresentou para uma platéia em um cinema perto de Cape Town. O seu desprezo pelo governo sul-africano devido à política de segregação resultou na sua expulsão do país. No mesmo ano, 1964, ela foi eleita a Artista Feminina Britânica Top no ‘New Musical Express’. ‘A Girl Called Dusty’ certamente é o melhor álbum daquela década, e ele preparou o caminho de sucesso para Dusty, mostrando uma mulher com alma e muito talento, é recheado de boas canções como ‘You Don't Own Me’ e ‘My Colouring Book’ na qual Dusty dá um show de emoção. Considerada como uma das melhores cantoras de soul de todos os tempos, Dusty Springfield lançou mais de 20 álbuns, teve vários hits nas paradas e muitas dessas canções são hoje consideradas clássicos. Springfield tem sido citada como influência para uma vasta gama de artistas famosos como Annie Lennox e Elton John .

A rainha branca do soul como era chamada e a melhor artista feminina inglesa dos anos 60, Dusty Springfield tinha realmente uma voz sedutora, firme e potente, incomum, e era perfeccionista, insistindo para que cada nota fosse absolutamente perfeita, o que às vezes a levou a ser rotulada como sendo uma artista difícil para se trabalhar. Rótulo criado por homens para mulheres que tomavam o controle do estúdio. Nos anos 70, Dusty começou a passar por crises tanto em sua música como em sua vida pessoal. Em 71, frustrada com sua carreira e perseguida pela imprensa, revelou ser bissexual em um ato corajoso. Na verdade, Dusty era lésbica, mas para uma sociedade preconceituosa e hipócrita, ser bissexual era mais ‘aceitável’, e é o que acontece ainda hoje com muitos artistas, principalmente no Brasil. Como resultado de seus anos de trabalho Dusty Springfield foi premiada com a ‘Ordem do Império Britânico’ em 1999. Nesse mesmo ano, ela morreu de câncer de mama; dez dias após sua morte, ela foi introduzida no ‘Rock and Roll Hall of Fame'.


01. Mama Said
02. You Don’t Own Me
03. Do Re Mi
04. When the Lovelight Starts Shining Through His Eyes
05. My Colouring Book
06. Mockingbird
07. Twenty Four Hours From Tulsa
08. Nothing
09. Anyone Who Had a Heart
10. Will You Love Me Tomorrow
11. Wishin’ and Hopin’
12. Don’t You Know
13. I Only Want to Be With You
14. He’s Got Something
15. Every Day I Have to Cry
16. Can I Get a Witness
17. All Cried Out
18. I Wish I’d Never Loved You
19. Once upon a Time
20. Summer Is Over


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A Girl Called Dusty (1964)


dusty springfield - my colouring book






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