‘1001 Albums You Must Hear Before You Die’ (1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer), é um livro de referência musical editado por Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone e que escreve para a Time Out e Vogue. Originalmente publicado em 2005, o livro é constituído por uma lista de 1001 discos lançados entre 1955 e 2008, escolhidos por críticos, divididos por décadas e organizados em ordem cronológica. O livro foi revisto em 2007, 2008 e 2009, para incluir álbuns recentes. Todos são analisados conforme a importância na época, impacto sobre o público e vendagem. Os brasileiros indicados são analisados por Andrew Gilbert, especialista em música brasileira. Os 1001 discos não são unanimidade e o ‘porque’ de uns estarem no livro e outros não, são perguntas inevitáveis, há muita porcaria e muitos esquecidos.

*** Agradeço ao amigo Feijó pela dica e incentivo.

0043. jacques brel | olympia ‘64 (1964)

Jacques Brel - olympia ‘64 (1964)

‘Olympia ‘64’ é o álbum que documentou o retorno de Jacques Brel ao palco do Olympia. Sob um frenesi de aplausos a presença de Brel foi considerada pelos franceses como fascinante. Para muitos, nesta data, Jacques Brel foi o furacão que toda Paris estava esperando. A energia e a paixão com que cantou a música “Amsterdam” foram recompensadas com minutos de ovação do público, entre eles a atriz Catherine Deneuve. Jacques Romain Georges Brel foi um compositor e cantor belga, as suas canções não são particularmente bem conhecidas no mundo de língua inglesa, exceto “Ne me quitte pas”, composta por ele e que tornou-se internacionalmente conhecida. Em países de língua francesa, Brel também é lembrado como um ator e diretor. Após se apresentar, por 11 anos, em cabarés de Paris e em pequenas cidades de turismo, Jacques Brel finalmente teve a chance de se apresentar no lendário ‘Olympia Theatre’, em Paris. Primeiramente em 1961, lançando Brel como estrela principal no mundo de língua francesa. Em 1964 ele voltou ao Olympia para mais um grande concerto de sucesso, seguindo no ano seguinte com um show eletrizante no ‘Carnegie Hall’ em Nova York. "Amsterdam" é uma das mais famosas canções de Brel. Ela fala sobre os marinheiros que desembarcam neste porto holandês e como eles lidam com as vicissitudes de sua vida solitária e os sonhos que os assombram quando atingem a costa. "Les Vieux" (os idosos) evoca um relógio como uma metáfora para a passagem do tempo. Brel pinta um retrato sombrio da vida, nos anos de crepúsculo, definida como a batida de um relógio de pêndulo, um triângulo e uma pequena orquestra. "Le Plat Pays" é uma homenagem nostálgica de Brel ao seu país de origem a Bélgica, cantado com muito carinho em francês e flamengo, as duas línguas nacionais da Bélgica. Embora ele tenha crescido neste país, ele passou quase toda a sua carreira musical em Paris.


01. Amsterdam
02. Les Timides
03. Le Dernier Repas
04. Les Jardins du Casino
05. Les Vieux
06. Les Toros
07. Tango Funèbre
08. Le Plat Pays
09. Les Bonbons
10. Mathilde
11. Les Bigotes
12. Les Bourgeois
13. Jef
14. Au Suivant
15. Madeleine


download:
Olympia ‘64 (1964)


jacques brel - les bourgeois






2 comentários:

Rodrigo Nogueira disse...

E aí amiga, o que achou desse? Para mim foi uma tortura ouvi-lo, terrível!

Bj

mara* disse...

Realmente Rodrigo, esse é uma das grandes porcarias, talvez a maior até aqui, do livro do sr. Robert Dimery, que desconfio estivesse bêbado quando decidiu incluir este álbum nesta lista. PQP foi duro ouvir!