‘Kind of Blue’ tem sido, frequentemente, considerado como a maior obra de Miles Davis e um de seus álbuns mais aclamados. Em 2002, foi uma das 50 gravações escolhidas para o Registro Nacional de Gravações da Biblioteca do Congresso Americano. Em 2003, o álbum foi classificado em 12º lugar pela revista Rolling Stone na lista dos 500 melhores álbuns de sempre. Após o ingresso do pianista Bill Evans em seu sexteto, Miles continuou com suas experimentações modais. ‘Kind of Blue’ é baseado inteiramente na modalidade (modo é um conjunto ordenado de intervalos musicais que define as relações hierárquicas entre os vários graus de uma escala correspondente), em contraste com seus trabalhos anteriores com o hard bop (gênero musical influenciado pelo rhythm and blues, gospel e blues, sendo no caso do último principalmente no saxofone e no piano) e a complexa progressão de acordes (sucessão de acordes musicais) e improvisação. Um aspecto significativo de ‘Kind of Blue’ é que, não apenas uma faixa foi revolucionária, o álbum inteiro foi um avanço. Tem sido citado como o melhor disco de jazz e também foi reconhecido como um dos álbuns mais influentes na história do jazz. Foi além do jazz, abrangendo gêneros do jazz ao rock e a música clássica. Um crítico chamou-o de a definição da música do século XX. download: miles davis - blue in green
01. So What
02. Freddie Freeloader
03. Blue in Green
04. All Blues
05. Flamenco Sketches
06. Flamenco Sketches (Alternate take)
Kind of Blues (1959)
‘1001 Albums You Must Hear Before You Die’ (1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer), é um livro de referência musical editado por Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone e que escreve para a Time Out e Vogue. Originalmente publicado em 2005, o livro é constituído por uma lista de 1001 discos lançados entre 1955 e 2008, escolhidos por críticos, divididos por décadas e organizados em ordem cronológica. O livro foi revisto em 2007, 2008 e 2009, para incluir álbuns recentes. Todos são analisados conforme a importância na época, impacto sobre o público e vendagem. Os brasileiros indicados são analisados por Andrew Gilbert, especialista em música brasileira. Os 1001 discos não são unanimidade e o ‘porque’ de uns estarem no livro e outros não, são perguntas inevitáveis, há muita porcaria e muitos esquecidos.
*** Agradeço ao amigo Feijó pela dica e incentivo.
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