‘Back at the Chicken Shack’ é um clássico do organista Jimmy Smith e o primeiro a chamar a atenção para o saxofonista Stanley Turrentine. Jimmy Smith (James Oscar Smith), foi um músico norte-americano conhecido pela utilização do órgão Hammond nas músicas de jazz. Foi um dos criadores do soul jazz, influenciado pela música gospel e pelo blues. O primeiro contato com o órgão Hammond foi em 1951, ganhando sucessivamente o reconhecimento no meio musical, com a sua presença em Nova Iorque, no Café Bohemia e no clube Birdland, e no festival de jazz de Newport, em 1957. Ao longo da sua carreira, Smith teve a maioria dos seus trabalhos editados pelas editoras mais consagradas no meio jazz, como a Blue Note Records, ou a Verve Records, onde trabalhou com os músicos Kenny Burrell, Lee Morgan, Lou Donaldson, Tina Brooks, Jackie McLean, Ike Quebec, Stanley Turrentine ou o guitarrista Wes Montgomery. Jimmy Smith é um verdadeiro pioneiro do jazz, o "Miles Davis" do órgão. Mas ao contrário de Miles Davis e John Coltrane, Jimmy Smith é praticamente desconhecido fora dos círculos do jazz. Isto é lamentável e surpreendente, dado o fato de que tantos do rock and roll tenham usado o órgão Hammond em suas canções ao longo das últimas três décadas. Continuando com a analogia com Miles Davis, ‘Back at the Chicken Shack’ é considerado o "Kind of Blue" de Jimmy Smith. Smith, que teve uma das carreiras mais prolíficas merecia mais crédito e reconhecimento por seu trabalho no gênero. Em ‘Back at the Chicken Shack’ Smith faz uma mistura inovadora de soul, jazz e blues e a sintonia com o grande Stanley Turrentine no sax, Kenny Burrell na guitarra e Donald Bailey na bateria é excepcional. download: jimmy smith - messy bessie
01. Back at the Chicken Shack
02. When I Grow Too Old to Dream
03. Minor Chant
04. Messy Bessie
05. On the Sunny Side of the Street
Back at the Chicken Shack (1960)
‘1001 Albums You Must Hear Before You Die’ (1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer), é um livro de referência musical editado por Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone e que escreve para a Time Out e Vogue. Originalmente publicado em 2005, o livro é constituído por uma lista de 1001 discos lançados entre 1955 e 2008, escolhidos por críticos, divididos por décadas e organizados em ordem cronológica. O livro foi revisto em 2007, 2008 e 2009, para incluir álbuns recentes. Todos são analisados conforme a importância na época, impacto sobre o público e vendagem. Os brasileiros indicados são analisados por Andrew Gilbert, especialista em música brasileira. Os 1001 discos não são unanimidade e o ‘porque’ de uns estarem no livro e outros não, são perguntas inevitáveis, há muita porcaria e muitos esquecidos.
*** Agradeço ao amigo Feijó pela dica e incentivo.
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