‘Elvis Is Back!’ é o primeiro álbum de Elvis Presley depois de sua volta do exército em março de 1960 e que se tornou um clássico, provando que ele estava melhor do que antes de prestar o serviço militar. O disco contém arranjos primorosos, letras bem escritas e a instrumentação de seus músicos são consideradas soberbas. Sua voz como pode ser claramente identificada é tida como mais completa, misturando a energia jovem e rebelde dos anos 50 e uma suavidade recém descoberta pelo rei do rock e posta em prática aqui. Elvis, em algumas faixas, canta com uma mistura única e antagônica de delicadeza e firmeza. Já em outras, ele se mostra sensual, com doses discretas de erotismo menos explícito do que antes, mas ainda presente, e até mesmo provocador. Esse disco é analisado como sendo um trabalho magistral de Elvis e de seus produtores Steve Sholes e Chet Atkins. Elvis surpreende com uma vocalização até certo ponto indolente em algumas faixas, o estalar de dedos repercute no estúdio, intercalado pelo baixo melancólico. Nenhum outro cantor conseguiu ajustar tão precisamente essa mistura de suavidade com emoção como Elvis o fez. Esse disco provava que o horizonte de Elvis era agora muito mais vasto. Os destaques são "Fever", "Thrill Of Your Love", "Such a Night", "It Feels So Right" e dois blues, "Like a Baby" e "Reconsider Baby", que são sensacionais. download: evis presley - reconsider baby
01. Make Me Know It
02. Fever
03. The Girl of My Best Friend
04. I Will Be Home Again
05. Dirty Dirty Feeling
06. Thrill of Your Love
07. Soldier Boy
08. Such A Night
09. It Feels So Right
10. The Girl Next Door Went a-Walking
11. Like A Baby
12. Reconsider Baby
Elvis Is Back (1960)
‘1001 Albums You Must Hear Before You Die’ (1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer), é um livro de referência musical editado por Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone e que escreve para a Time Out e Vogue. Originalmente publicado em 2005, o livro é constituído por uma lista de 1001 discos lançados entre 1955 e 2008, escolhidos por críticos, divididos por décadas e organizados em ordem cronológica. O livro foi revisto em 2007, 2008 e 2009, para incluir álbuns recentes. Todos são analisados conforme a importância na época, impacto sobre o público e vendagem. Os brasileiros indicados são analisados por Andrew Gilbert, especialista em música brasileira. Os 1001 discos não são unanimidade e o ‘porque’ de uns estarem no livro e outros não, são perguntas inevitáveis, há muita porcaria e muitos esquecidos.
*** Agradeço ao amigo Feijó pela dica e incentivo.
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